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15 de jul. de 2016

CONHEÇA QUEM VOCÊ ESTÁ TRATANDO



CONHEÇA QUEM VOCÊ ESTÁ TRATANDO




Em algum momento os profissionais da área de saúde irão perceber que não atendem patologias, mas sim, gente que as adquiriu.
Patologias podem ter os mesmos sintomas, mas as pessoas a sentem de maneira diferente, isto é, vão sofrer com mais ou menos intensidade, dependendo do ser que está acometido, depende da vida emocional, historicidade, gostos, sensibilidade, identidade cultural, vivência singular, redes de significados que fazem a diferença.
 O contato sincero, ético e empático com o paciente precede qualquer técnica científica, é um elemento crucial para o sucesso de qualquer prática de saúde.
Estes elementos são fundamentais para que o profissional realize um programa de tratamento mais eficiente e de recuperação mais rápida..
Eis a pergunta. Tratamentos são singulares?
Deveriam e teriam que ser sempre, respeitando o ser que se encontra a nossa frente, com uma anamnese mais humana junto com a aquela que estamos acostumados a fazer.
Existem artigos que falam sobre somatização, psicosomática, humanização, o emocional e o corpo que ajudam a ter uma  visão mais ampla .
Cito aqui um bem interessante, http://www.physion.com.br/blog/18-dores-no-corpo-que-estao-diretamente-ligadas-ao-seu-estado-emocional para quem quiser se interar mais sobre o assunto.
Drª Jane Difini Kopzinski





10 de abr. de 2016

A singularidade do ser

A singularidade do ser na reabilitação

O ser humano já por si só é singular neste universo.
Desde a sua concepção até a morte é único no universo.
A historicidade, a sua concepção própria de viver jamis será igual a de outra pessoa.
Partindo deste principio as patologias desenvolvidas em seu corpo também são singulares.
Os nomes dados a essas podem ser iguais , mas em cada corpo ela terá uma forma diferente de pronunciar e desenvolver.
Ao tratarmos uma patologia, o olhar do terapeuta deve ser direcionado ao ser que esta a sua frente.
Ele possui uma história particular de vida associada a sua patologia.
Podemos auxiliar no tratamento com nossos conhecimentos específicos, mas de nada adianta se este ser a nossa frente não se conhecer o suficiente para se restabelecer na cura.
O diálogo e a atenção personalizada aos nossos pacientes fazem a diferença na reabilitação do mesmo.
Não acredito em "receita de bolo" protocolos prontos de reabilitação e em padronização.
Quem nos dá o caminho para planejar o passo a passo do tratamento a ser realizado é o próprio paciente.
Ele nos dá sinais e indica se estamos no caminho certo enquanto reabilitadores.
Fascinante o trabalho realizado com respeito a singularidade do ser.
Drª Jane Difini Kopzinski








20 de fev. de 2016

Humanização no atendimento ao idoso em fisioterapia e quiropraxia. Drª Jane Difini Kopzinski

Alguns detalhes... Humanização no atendimento ao idoso em fisioterapia e quiropraxia.


A pessoa que bate na porta do nosso consultório está, no mínimo, procurando conforto para seu problema.
Atentos ao seu problema de movimento, temos também que estar atentos ao sofrimento emocional que isso pode lhe causar.
Cada pessoa lida de uma maneira singular com sua dor. Seja ela física ou emocional.
Somatização é o nome dado às dores que não têm origem física, mas emocional
Independente da dor ser física ou emocional, esta última com certeza criará um sintoma físico de dor.
Nós até sabemos quais são: enxaqueca, dor de estômago, dor no peito, fraqueza muscular, articulação temporo-mandibular sob tensão, pescoço e cervical inflamados, mão trêmulas, pernas bambas, sensação de desfalecimento.

Há sempre um propósito para a dor. E certamente algum tipo de recompensa. Principalmente, o propósito de atentar para o fato de que precisamos aprender a tomar conta de nós mesmos. 
No idoso isso é mais exacerbado. Levando em conta a sua historicidade e a sua atual situação familiar.

"Quando um indivíduo apresenta alguma doença, pode experimentar distúrbios no seu organismo levando à dor e desconforto. Esses distúrbios impõem sofrimento, quando o sujeito é confrontado com ameaças ao seu trabalho, seus interesses, seu plano de vida, às relações sociais, às relações com os amigos, e talvez até mesmo as relações familiares. O doente fixa-se aos limites funcionais e ao sofrimento devido às deficiências, onde deve recompor seu projeto de vida na sequência das alterações e perdas de suas habilidades físicas (Kottow, & Kottow, 2007).

"O desconhecimento das necessidades dos idosos denota preconceito em relação a eles como indivíduos e como grupo, sendo comumente associado ao julgamento de que não são dignos de merecer atenção e tratamento, dado o fato de serem socialmente dependentes, e de que não compensa investir neles porque estão declinando de forma irreversível em termos físicos e mentais" (Neri, & Jorge, 2006).

Apesar das alterações provocadas pelo envelhecimento e pelas doenças, as pessoas idosas superam as dificuldades. Realizam seus afazeres do cotidiano, uns com muito sofrimento, outros no seu tempo e outros ainda adaptam ou constroem apetrechos para facilitar as atividades.
 A preparação do profissional em atender idosos vai além de sua Formação na faculdade ou pós graduação.
 A atenção para o estado emocional que idoso apresenta deve ser a avaliação mais preciosa junto com suas limitações em AVDs. 
A elaboração do programa de atendimento deve levar em conta a historicidade e respeito a singularidade de vida que atualmente ele leva. 

"Humanizar é respeitar a natureza do ser humano, a sua essência, com o objetivo de garantir a sua singularidade, observando-o como ser subjetivo e complexo, dentro da sua totalidade. É ainda dar favorecimento ao paciente, dando estímulo à sua intervenção ativa no que diz repeito a garantia de sua própria cidadania. É, sobretudo, concentrar verdadeira prática humanizada no respeito ao cidadão" (SIMÕES; CONCEIÇÃO, 2005).  

Não acredito em receita de bolo para atendimentos fisioterápicos.
Partindo do princípio que cada ser humano é singular mesmo apresentando patologias com mesma denominação.

  Drª Jane Difini Kopzinski