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24 de mai. de 2014

Administração em Fisioterapia

Administração em Fisioterapia

Jane Difini Kopzinski

Assim como na gestão de hospitais reporto essa trabalho até as clinicas de fisioterapia devido à necessidade de termos boa gestores para melhoria e crescimento da administração da relação paciente com o profissional da saúde. Existe o além fronteiras onde temos que centralizar para descentralizar, a diversidade da equipe em termos de conhecimento e experiência estimula o diálogo e a solução de problemas. Segundo Edmondson e Bohmer (2001) ressaltam que, para ampliar a construção da aprendizagem organizacional em empresas do setor de saúde, o processo de reflexão, re-interpretação, refinamento e codificação do conhecimento deve ser realizado por grupos, e não apenas individualmente.
Há um grande caminho a se percorrer, pois administração na área da saúde ainda é pouco discutida e são poucas pesquisas nessa área, faltando ainda sai da aprendizagem individual para aprendizagem organizacional.
Aprendizagem organizacional pode ser entendida como o alcance de novos, múltiplos e contínuos conhecimentos sobre as dinâmicas e demandas corporativas, seja de maneira direta e/ou indireta, dentro e fora da empresa.
A ampliação dos sistemas de saúde e o aumento da complexidade do atendimento tem fortalecido a importância de uma gestão mais efetiva sobre os recursos do setor e a qualidade do atendimento.
Competências e habilidades
Como os gestores da área da saúde não são capacitados para  uma visão sistêmica, falta-lhes algumas das seguintes habilidades e competências, como seguem abaixo:
I – reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;
II – desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
III – refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
IV – desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico.
V – ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional;
VI – desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável.
• Transparência na gestão de pessoas, privilegiando o feedback, a orientação
profissional, a distribuição de recursos para o desenvolvimento pessoal, a captação, retenção e seleção por competências.
Princípios para aprendizagem organizacional:
 1. Missão e visão – 2. Liderança –3. Transferência de conhecimento –
4. Trabalho em grupo e cooperação - 5. Cultura de experimentação
Aprendizagem Organizacional se dá através de:
1- Experiências do Profissional – A partir das experiências positivas e negativas, o profissional pode compreender seus erros e acertos, balizar melhor suas próximas ações e criar estratégias para evitar que estes erros persistam no futuro.
2- Aprendizagem Cultural – Aprendida através da cultura organizacional, da missão e dos valores seguidos pela empresa.
3- Aprendizagem com o Líder – Realizada através das lideranças, de seus exemplos e conhecimentos compartilhados com os seus liderados.
4- Aprendizagem Prática/Ativa – Aquisição de conhecimentos através da prática efetiva das tarefas e do seu desenvolvimento contínuo.
5- Aprendizagem Sistêmica – Entendimento ampliado de toda empresa e seus processos para desta maneira oferecer soluções não apenas para o departamento envolvido, mas para a organização como um todo.
A administração na área da saúde só terá um ganho real para a sociedade e empresa gestora deste serviço, quando a mesma buscar o desenvolvimento em seus processos sejam eles profissionais ou humanizados, afinal de contas começar a olhar não como custo, mas sim como investimento em longo prazo onde o gestor deve ter conhecimento e estratégia de qual o caminho a ser percorrido dentro desta área.

Jane Difini Kopzinski   
  Fisioterapeuta Quiropraxista Filósofa Clínica