10 de abr. de 2016

A singularidade do ser

A singularidade do ser na reabilitação

O ser humano já por si só é singular neste universo.
Desde a sua concepção até a morte é único no universo.
A historicidade, a sua concepção própria de viver jamis será igual a de outra pessoa.
Partindo deste principio as patologias desenvolvidas em seu corpo também são singulares.
Os nomes dados a essas podem ser iguais , mas em cada corpo ela terá uma forma diferente de pronunciar e desenvolver.
Ao tratarmos uma patologia, o olhar do terapeuta deve ser direcionado ao ser que esta a sua frente.
Ele possui uma história particular de vida associada a sua patologia.
Podemos auxiliar no tratamento com nossos conhecimentos específicos, mas de nada adianta se este ser a nossa frente não se conhecer o suficiente para se restabelecer na cura.
O diálogo e a atenção personalizada aos nossos pacientes fazem a diferença na reabilitação do mesmo.
Não acredito em "receita de bolo" protocolos prontos de reabilitação e em padronização.
Quem nos dá o caminho para planejar o passo a passo do tratamento a ser realizado é o próprio paciente.
Ele nos dá sinais e indica se estamos no caminho certo enquanto reabilitadores.
Fascinante o trabalho realizado com respeito a singularidade do ser.
Drª Jane Difini Kopzinski








7 de abr. de 2016

7 de abril Dia Mundial da Saúde





 Qualquer desenquilibrio do alinhamento espinal ou pressão anormal nas uniôes entre as vértebras podem prejudicar o Sistema Nervoso Autônomo que resulta em menor ou maior disfunção do corpo e principalmente em doenças.
A coluna vertebral é o eixo central do corpo. É exigida em quase todos os movimentos e ainda funciona como um duto de feixes nervosos, ligando diversos órgãos e outras partes do corpo ao cérebro.
No caso da dor ela é um sinal de que algo não esta bem com o nosso organismo. Pode ser por algum esforço físico (por exemplo, uma entorse da coluna), por lesão do disco intervertebral (hérnia de disco) ou até mesmo como manifestação de alguma doença sistêmica que pode comprometer a coluna vertebral (por exemplo, artrite reumatoide).
  A gravidade  da  dor  na  coluna  depende  da  sua  causa.  A  sua  ocorrência  é  muito  frequente;  mais de 60% das pessoas sentirão dor na região cervical  e  mais  de  80%  sentirão  dor  na  região  lombar em algum momento da vida.
 A consulta ao Quiropraxista é uma forma de manter a saúde da sua coluna.
Drª Jane Difini Kopzinski

23 de mar. de 2016

BURSITE NO OMBRO- Drª jane Difini Kopzinski

BURSITE NO OMBRO


As bursas são pequenas bolsa cheias de líquido que protege os tecidos ao redor das articulações.
 O conteúdo destas bursas é o líquido sinovial, uma substância de aspecto viscoso, com características de gel. As bursas contribuem para a proteção de choque e diminuem pressões e o atrito entre duas estruturas vizinhas (tendões, ligamentos e ossos).
Bursite
A bursite corresponde a inflamação das bursas que se encontram entre os tendões e os ossos ou entre os tendões e a pele. Ela pode se desenvolver no indivíduo de forma aguda e crônica, dependendo dos fatores que as causam, em que estágio é descoberta e como é tratada.
O formato das bursas são ditos como bolsas cheias de líquidos, sendo responsáveis por auxiliar o movimento do corpo, diminuindo os possíveis atritos que possam surgir.
Existem várias bursas em seu ombro.
Bursite sub-acromial é uma causa comum de dor no ombro, que geralmente está relacionada à síndrome do impacto de sua bursa entre os tendões do manguito rotador e osso (acrômio).

Causas

As principais causas dessa doença são traumas, lesões, infecções, reumatoide, artrite, gota e o uso excessivo crônico das articulações (tendinite).

Sintomas
– Dor na parte externa de seu ombro;
– A dor pode se espalhar para baixo seu braço em direção ao cotovelo ou pulso;
– Dor agravada quando se está deitado sobre o ombro afetado;
– Dor agravada quando se usa o braço acima da cabeça;
– Arco doloroso de movimento – entre 60 – 90 ° ao mover o braço para cima e para fora;
– Quando o braço ultrapassa o arco doloroso e fica acima de 90 ° ocorrerá alívio da dor;
– Dor no ombro com atividades como lavar o cabelo ou atividades ou tentar alcançar a prateleira alta no armário;
–  Dor e sensibilidade nas articulações;
– Inchaço;
– Temperaturas elevadas no local afetado;
– Vermelhidão nas articulações
– Rigidez e dor intensa ao tentar mover a área afetada.

Tratamento para a Bursite

A Fisioterapia com Quiropraxia serão feitas manobras e manipulação no corpo para alívio imediato de todos os sintomas de dores, exercícios de fortalecimento dos músculos da área afetada, com o objetivo de aliviar a dor e atuar na prevenção da reincidência da patologia. As técnicas utilizadas são responsáveis por aumentar a mobilidade da articulação afetada e alongar músculos para melhorar sua função e em seguida o paciente será orientado de como se comportar dali pra frente, com uma melhor postura, e será orientado a fazer exercícios específicos de acordo com cada tratamento para que aconteça uma melhor e mais rápida recuperação.

Prevenindo a Bursite:

– Evite movimentos repetitivos ou faça pausas regulares durante a realização;
– Sempre mantenha uma boa postura corporal ao exercer atividades do dia-a-dia;
– Alongamentos antes de iniciar exercícios físicos.
Drª Jane Difini Kopzinski




20 de fev. de 2016

Humanização no atendimento ao idoso em fisioterapia e quiropraxia. Drª Jane Difini Kopzinski

Alguns detalhes... Humanização no atendimento ao idoso em fisioterapia e quiropraxia.


A pessoa que bate na porta do nosso consultório está, no mínimo, procurando conforto para seu problema.
Atentos ao seu problema de movimento, temos também que estar atentos ao sofrimento emocional que isso pode lhe causar.
Cada pessoa lida de uma maneira singular com sua dor. Seja ela física ou emocional.
Somatização é o nome dado às dores que não têm origem física, mas emocional
Independente da dor ser física ou emocional, esta última com certeza criará um sintoma físico de dor.
Nós até sabemos quais são: enxaqueca, dor de estômago, dor no peito, fraqueza muscular, articulação temporo-mandibular sob tensão, pescoço e cervical inflamados, mão trêmulas, pernas bambas, sensação de desfalecimento.

Há sempre um propósito para a dor. E certamente algum tipo de recompensa. Principalmente, o propósito de atentar para o fato de que precisamos aprender a tomar conta de nós mesmos. 
No idoso isso é mais exacerbado. Levando em conta a sua historicidade e a sua atual situação familiar.

"Quando um indivíduo apresenta alguma doença, pode experimentar distúrbios no seu organismo levando à dor e desconforto. Esses distúrbios impõem sofrimento, quando o sujeito é confrontado com ameaças ao seu trabalho, seus interesses, seu plano de vida, às relações sociais, às relações com os amigos, e talvez até mesmo as relações familiares. O doente fixa-se aos limites funcionais e ao sofrimento devido às deficiências, onde deve recompor seu projeto de vida na sequência das alterações e perdas de suas habilidades físicas (Kottow, & Kottow, 2007).

"O desconhecimento das necessidades dos idosos denota preconceito em relação a eles como indivíduos e como grupo, sendo comumente associado ao julgamento de que não são dignos de merecer atenção e tratamento, dado o fato de serem socialmente dependentes, e de que não compensa investir neles porque estão declinando de forma irreversível em termos físicos e mentais" (Neri, & Jorge, 2006).

Apesar das alterações provocadas pelo envelhecimento e pelas doenças, as pessoas idosas superam as dificuldades. Realizam seus afazeres do cotidiano, uns com muito sofrimento, outros no seu tempo e outros ainda adaptam ou constroem apetrechos para facilitar as atividades.
 A preparação do profissional em atender idosos vai além de sua Formação na faculdade ou pós graduação.
 A atenção para o estado emocional que idoso apresenta deve ser a avaliação mais preciosa junto com suas limitações em AVDs. 
A elaboração do programa de atendimento deve levar em conta a historicidade e respeito a singularidade de vida que atualmente ele leva. 

"Humanizar é respeitar a natureza do ser humano, a sua essência, com o objetivo de garantir a sua singularidade, observando-o como ser subjetivo e complexo, dentro da sua totalidade. É ainda dar favorecimento ao paciente, dando estímulo à sua intervenção ativa no que diz repeito a garantia de sua própria cidadania. É, sobretudo, concentrar verdadeira prática humanizada no respeito ao cidadão" (SIMÕES; CONCEIÇÃO, 2005).  

Não acredito em receita de bolo para atendimentos fisioterápicos.
Partindo do princípio que cada ser humano é singular mesmo apresentando patologias com mesma denominação.

  Drª Jane Difini Kopzinski