Administração
em Fisioterapia
Jane Difini Kopzinski
Assim como na gestão de hospitais reporto essa trabalho
até as clinicas de fisioterapia devido à necessidade de termos boa gestores
para melhoria e crescimento da administração da relação paciente com o
profissional da saúde. Existe o além fronteiras onde temos que centralizar para
descentralizar, a diversidade da equipe em termos de conhecimento e experiência
estimula o diálogo e a solução de problemas. Segundo Edmondson e Bohmer (2001)
ressaltam que, para ampliar a construção da aprendizagem organizacional em
empresas do setor de saúde, o processo de reflexão, re-interpretação,
refinamento e codificação do conhecimento deve ser realizado por grupos, e não
apenas individualmente.
Há um grande caminho a se percorrer, pois administração
na área da saúde ainda é pouco discutida e são poucas pesquisas nessa área,
faltando ainda sai da aprendizagem individual para aprendizagem organizacional.
Aprendizagem organizacional pode ser entendida como o
alcance de novos, múltiplos e contínuos conhecimentos sobre as dinâmicas e
demandas corporativas, seja de maneira direta e/ou indireta, dentro e fora da
empresa.
A ampliação dos sistemas de saúde e o aumento da
complexidade do atendimento tem fortalecido a importância de uma gestão mais
efetiva sobre os recursos do setor e a qualidade do atendimento.
Competências e habilidades
Como os gestores da área da saúde não são capacitados
para uma visão sistêmica, falta-lhes
algumas das seguintes habilidades e competências, como seguem abaixo:
I – reconhecer e definir problemas, equacionar soluções,
pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em
diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;
II – desenvolver expressão e comunicação compatíveis com
o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
interpessoais ou intergrupais;
III – refletir e atuar criticamente sobre a esfera da
produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle
e gerenciamento;
IV – desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico.
V – ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade
política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e
consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício
profissional;
VI – desenvolver capacidade de transferir conhecimentos
da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de
atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se
profissional adaptável.
• Transparência na gestão de pessoas, privilegiando o
feedback, a orientação
profissional, a distribuição de recursos para o
desenvolvimento pessoal, a captação, retenção e seleção por competências.
Princípios para aprendizagem organizacional:
1. Missão e visão
– 2. Liderança –3. Transferência de conhecimento –
4. Trabalho em grupo e cooperação - 5. Cultura de
experimentação
Aprendizagem Organizacional se dá através de:
1- Experiências do Profissional –
A partir das experiências positivas e negativas, o profissional pode
compreender seus erros e acertos, balizar melhor suas próximas ações e criar
estratégias para evitar que estes erros persistam no futuro.
2- Aprendizagem Cultural – Aprendida
através da cultura organizacional, da missão e dos valores seguidos pela
empresa.
3- Aprendizagem com o Líder –
Realizada através das lideranças, de seus exemplos e conhecimentos
compartilhados com os seus liderados.
4- Aprendizagem Prática/Ativa –
Aquisição de conhecimentos através da prática efetiva das tarefas e do seu
desenvolvimento contínuo.
5- Aprendizagem Sistêmica –
Entendimento ampliado de toda empresa e seus processos para desta maneira
oferecer soluções não apenas para o departamento envolvido, mas para a
organização como um todo.
A administração na área da saúde só terá um ganho
real para a sociedade e empresa gestora deste serviço, quando a mesma buscar o
desenvolvimento em seus processos sejam eles profissionais ou humanizados,
afinal de contas começar a olhar não como custo, mas sim como investimento em
longo prazo onde o gestor deve ter conhecimento e estratégia de qual o caminho
a ser percorrido dentro desta área.
Jane Difini Kopzinski
Fisioterapeuta Quiropraxista Filósofa
Clínica
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